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Autismo na infância

Especialista da Policlínica Lago de Tucuruí alerta para sinais de autismo

A psicóloga alerta que a dificuldade na compreensão e na expressão de emoções e dificuldades na rotina do sono também podem indicar o autismo na infância.

Publicado em 19/06/2024 às 11:00
Atualizado em

(Foto: Divulgação)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por comportamentos fora do comum e indicados com sinais de déficits na comunicação e na interação social. Com a prevalência no sexo masculino, os indícios podem ser percebidos nos primeiros meses de vida da criança, sendo o que o ideal é o diagnóstico estabelecido por volta dos 3 anos de idade.

Katya Barros, especialista do Núcleo de Atendimento Transtorno do Espectro Autista (Natea), da Policlínica Lago de Tucuruí, explica que os padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podem ser um sinal de autismo. A unidade do Governo do Estado é referência em atendimento de saúde especializada, no sudeste paraense.


“Os sinais são neurológicos e podem interferir com a aquisição, retenção ou aplicação de habilidades ou conjuntos de informações específicos. Com sintomatologia voltada para a dificuldade na interação social, comunicação e linguagem e rigidez de comportamento, ou seja, quando as coisas têm de ser exatamente como eles querem”, explica Katya Barros, psicóloga do Natea.

A criança pode apresentar movimentos repetitivos do corpo, como bater a cabeça, balançar as mãos e os braços com frequência. Pessoas com autismo também podem ter sensibilidade aos estímulos sensoriais como luzes brilhantes, ruídos altos, texturas de alimentos ou toques físicos.

A psicóloga também alerta que outros sinais que podem aparecer são a dificuldade na compreensão e na expressão de emoções; dificuldades na rotina do sono, como insônias, acordar várias vezes durante a noite ou mesmo, ter dificuldades para adormecer.

Dificuldades na fala também podem indicar o autismo, assim como, a coordenação motora comprometida. Algumas crianças, por exemplo, podem ter dificuldades com habilidade do dia a dia, como amarrar os cadarços dos sapatos, segurar o lápis, praticar esportes e, até mesmo, usar talheres corretamente.

Algumas pessoas com o aspecto autista também podem se interessar por temas característicos de forma mais acentuada que as outras. Mantendo um interesse fixo e intenso por assuntos e áreas específicas, as memorizando e falando intensamente sobre o tema.



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