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ADEPARÁ

Adepará apreende mais de 120 mil quilos de produtos irregulares em 2022

As apreensões ocorreram em vários municípios, como Belém, Castanhal, Goianésia do Pará, Santa Maria do Pará, Breu Branco, entre outros.

Publicado em 16/03/2023 às 16:42
Atualizado em

(Foto: Divulgação)

A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) apreendeu mais de 120 toneladas de produtos e subprodutos que seriam comercializados de forma irregular, em ações realizadas em 2022 pelo Grupo Agropecuário Técnico, Tático e Operacional (Gatto), vinculado à Agência. As equipes apreenderam 60 toneladas de pescado; mais de 2 mil toneladas de ovos; 60 kg de aves; 432 kg de queijo; oito interdições de locais sem registro de inspeção e de 2.566 bovinos.

Mantas de pirarucu impróprias para o consumo apreendidas por fiscais da Adepará Mantas de pirarucu impróprias para o consumo apreendidas por fiscais da Adepará.

Apreensões e inutilização das mercadorias, além da interdição de abatedouros, aplicação de autos de infração e multas por trânsito de produto sem a documentação sanitária, ocorreram em vários municípios, como Belém, Castanhal, Augusto Corrêa, Goianésia do Pará, Novo Progresso, Santa Maria do Pará, Irituia, Breu Branco, São Domingos do Capim e Eldorado do Carajás.


As atividades do Grupo Técnico visam garantir a segurança alimentar prevista no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 2, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU). Além de gerar a defesa da saúde do consumidor, esse trabalho promove a preservação do meio ambiente.

“É importante sensibilizar a população para o perigo no consumo de produtos clandestinos e irregulares, abatidos ou processados sem regulamentação, como carne, queijos, ovos e pescado. Dessa forma, a Adepará continuará por todo o Estado realizando inspeções e fiscalizações para coibir o abate e a criação de animais de forma clandestina”, informa o diretor da Adepará, médico veterinário Jamir Paraguassu Macedo.


No ano passado também foram realizadas 23 atividades e 13 apreensões, em parceria com outros órgãos governamentais. As ações são realizadas em conjunto com a vigilâncias sanitárias, Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), Procon Pará, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação dos Povos Indígenas (Funai), Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Militar e Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa).

Defesa - Oficializado no dia 14 de setembro de 2020, o Gatto foi criado para atuar no combate ao abate clandestino e à comercialização de produtos sem inspeção, com o objetivo de assegurar a saúde pública da população, e fazer a produção ser destinada às indústrias registradas no Estado, fortalecendo a cadeia produtiva agropecuária e a geração de 


A equipe é formada por fiscais e agentes agropecuários, que recebem e investigam denúncias de qualquer pessoa ou entidade, para que sejam feitas diligências investigatórias e ações operacionais de forma ágil, em especial nas situações emergenciais de combate ao furto de animais e à produção clandestina de produtos de origem animal, em conjunto com outros órgãos fiscalizatórios.


Equipamento - Para reforçar, viabilizar e garantir o mais amplo campo de atuação das ações realizadas pelo Grupo Tático, em 29 de setembro de 2022, o Governo do Pará destinou uma caminhonete modelo 4x4, exclusivamente para que os fiscais e agentes agropecuários prosseguissem as atividades de combate, para não interromper o crescimento agropecuário no Estado.

O diretor de Defesa e Inspeção Animal, Jefferson Oliveira, ressaltou a importância da criação do Gatto e das inúmeras atuações já realizadas no âmbito da segurança alimentar.

Riscos – Ao consumir produtos sem inspeção ou informações sobre a origem, a pessoa corre o risco de se contaminar por bactérias que causam uma série de doenças. Em alguns casos, até infecções que podem levar à morte.

Para ter garantia de um produto fabricado em estabelecimento registrado, com segurança sanitária, o consumidor pode conferir os selos de inspeção impressos na embalagem - Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Adepará, Registro Artesanal da Adepará, Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi).

A gerente do Serviço de Inspeção Estadual, Adriele Cardoso, reforça que a população pode fazer denúncias contra irregularidades por meio da Ouvidoria da Adepará, que é o canal de comunicação para exercer a cidadania e exigir a prestação dos serviços públicos da Agência.

Serviço: As denúncias de abate clandestino devem ser feitas pelos fones (91) 3210-1101/1105/1121; (91) 99392-4264, e pelo e-mail: ouvidoria@adepara.pa.gov.br.

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