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Júri Popular

Agente do Detran, Diógenes Samaritano, será julgado dia 20 por feminicídio

O réu é acusado de assassinar a própria esposa, Dayse Dyana, em 31/03/2019. Ela foi agredida e depois, já desacordada, jogada da janela do 2º piso da casa.

Publicado em 05/02/2024 às 17:00
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Acusado / Vítima

No próximo dia 20, o agente do Detran, Diógenes dos Santos Samaritano, sentará no banco dos réus em júri popular. Ele é acusado de assassinar a própria esposa, Dayse Dyana Sousa e Silva. O Julgamento terá lugar no Fórum Criminal, no Bairro Cidade Velha, em Belém, e será presidido pelo juiz Cláudio Hernandes Silva Lima, da 4ª Vara do Tribunal de Júri de Belém.

Dayse foi assassinada no dia 31 de março de 2019 na casa onde morava com o acusado no Bairro Parque dos Carajás. Segundo levantamento feito pela perícia criminal, ela foi agredida e depois, já desacordada, foi jogada da janela do segundo piso da residência e morreu no local.

Inicialmente, Diógenes e sua defesa chegaram a declarar que a vítima se atirou da janela, mas as evidências encontradas pela perícia apontaram para feminicídio. Além disso, o histórico de violência de Diógenes também pesou na análise.

O julgamento foi desaforado pra Belém porque a defesa de Diógenes alegou que tanto em Parauapebas quanto em Marabá, o júri não seria isento, pois o caso gerou ampla repercussão nas duas cidades. Por outro lado, em Belém os jurados não conhecem os envolvidos no feminicídio, de modo que irão julgar o caso com base tão somente nas informações que receberão no momento do tribunal do júri.

Outra condenação

Além do caso de feminicídio, pelo qual será julgado, Diógenes Samaritano foi sentenciado no dia 22 de novembro do ano passado por apreender ilegalmente CNHs e documentos de veículos com alguma pendência com o Detran e devolução, somente por meio de pagamento de propina.

Esse caso veio à tona durante a investigação sobre o assassinato de Dayse Dyana, pois a polícia fez buscas na casa do agente de trânsito e encontrou a centenas de documentos. Diógenes Samaritano nunca foi exonerado e ainda recorre dessa sentença.




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