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Heroína

Irmã Dulce tem seu nome adicionado ao Livro de Heróis e Heroínas da Pátria.

Irmã Dulce começou a acolher mendigos e doentes em casa, transformando a residência da família em um centro de atendimento à população carente.

Publicado em 17/05/2023 às 10:44

Irmã Dulce, cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, teve seu nome adicionado ao Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, localizado no Panteão da Pátria e da Liberdade em Brasília. A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (17).

A religiosa nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914. Aos 13 anos, com o apoio do pai, começou a acolher mendigos e doentes em casa, transformando a residência da família em um centro de atendimento à população carente. Em 1933, na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, recebeu o hábito e adotou, em homenagem à mãe, o nome de irmã Dulce.

Em 1949, sem ter para onde ir com 70 doentes, a freira pediu autorização à sua superiora para abrigar os enfermos em um galinheiro próximo ao Convento Santo Antônio, na capital baiana. O episódio, que marca as raízes da instituição Obras Sociais Irmã Dulce, fez surgir a tradição de que o maior hospital da Bahia nasceu a partir de um galinheiro.

Irmã Dulce se manteve firme em sua missão de servir aos mais necessitados até falecer, aos 77 anos. No dia 13 de outubro de 2019, 27 anos após a morte da religiosa, ela foi canonizada pela Igreja Católica e proclamada Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira nata.




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