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Inclusão

Importância dos cordões estampados é reforçada pelo Estado do Pará

Os cordões estampados tem se tornado uma tendência crescente na busca por inclusão, complementando os serviços de apoio oferecidos pelo Governo do Pará.

Publicado em 13/06/2024 às 15:00
Atualizado em

(Foto: Divulgação)

Estampados com girassóis, quebra-cabeças e/ou símbolo do infinito, os cordões se tornaram indispensáveis na ajuda com o trato de pessoas com deficiências invisíveis. Especialmente no caso de autistas, os objetos desempenham um papel crucial ao oferecer suporte em situações onde estímulos sonoros e auditivos podem desencadear crises. Pessoas ao redor que entendem o significado dos cordões podem fazer a diferença no acolhimento a esses indivíduos.

"Os cordões são essenciais para auxiliar as pessoas com deficiências ou transtornos invisíveis. Essa identificação não só facilita o acesso a serviços e benefícios, mas também elimina a necessidade de justificar constantemente sua condição para obter direitos, como prioridade em diversos serviços públicos e privados”, destacou Nayara Barbalho, coordenadora de políticas públicas para autismo da Sespa.

Entenda as diferenças entre os cordões:

Cordão de quebra-cabeça – Este cordão é um símbolo específico para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e que também é considerada uma deficiência não aparente. Estabelecido pela ONU, facilita a identificação e acesso a diferentes direitos para pessoas com autismo.


Cordão de girassol - O uso do cordão de fita com desenhos de girassóis foi instituído por lei como símbolo nacional de identificação das pessoas com deficiências ocultas, que não podem ser observadas de imediato, como: a surdez, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e algumas deficiências intelectuais, entre outras.

Cordão com Símbolo do infinito - O símbolo do infinito nas cores do arco-íris, conhecido como logotipo da neurodiversidade, representa a diversidade de expressão dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Objetivo - O propósito dos cordões é ajudar na identificação dessas pessoas em diversos ambientes, como lojas, supermercados, bancos e hospitais. É um meio de identificação, porém não substitui o laudo médico que comprova a deficiência. O objetivo também é promover a conscientização e o respeito aos direitos previstos. Os cordões podem ser encontrados em feiras e eventos organizados pela Coordenação de Políticas Públicas para Autismo (CEPA) da Sespa ou na internet. 

O que são deficiências invisíveis?

O termo se refere às condições físicas ou mentais que afetam a saúde e, consequentemente, a rotina do indivíduo. Porém, esses distúrbios são ocultos, como epilepsia, que provoca convulsões e perda de consciência, ou fibromialgia, que provoca intensas dores musculares. A ideia do cordão de girassol é difundida internacionalmente. E tem uma lista que reúne mais de 900 deficiências não aparentes. Outros exemplos são os transtornos do déficit de atenção, ansiedade social, asma, surdez, doença de Crohn, fobias, entre outras.



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